É possível conhecer o Espiritismo apenas ouvindo palestras? Não! É
claro que não! Inspirei-me a escrever este artigo ao ler bem elaborado
trabalho apresentado pelo amigo OCTÁVIO CAUMO SERRANO e publicado no DIRIGENTE
ESPÍRITA (Jan. e Fev/97) com o título ESPIRITISMO, SENTIMENTO E RAZÃO.
Permita-me o leitor transcrever alguns trechos, parciais e não sequenciais razão pela qual sugerimos ao leitor conhecer o texto na íntegra naquele
periódico citado.
Diz nosso OCTÁVIO: "O mestre francês deixa claro que só é
possível entender o Espiritismo pelo estudo intenso e persistente, que
ninguém pretenda conhecer esta revelação com simples acompanhamento de
palestras semanais, colchas de retalhos, que são como sermão de igreja. (...)
Que ninguém trate de explicar com respostas levianas as perguntas sobre os
sonhos, as vozes ou qualquer chamamento mediúnico. Que o interessado vá ao
Centro Espírita buscar conhecimento. (...) Tudo é “carma”, está escrito e é
imutável, porque atende a planejamentos superiores. Quando um prédio desaba,
deveu-se a uma necessidade de resgate coletivo. A incompetência dos
construtores não é discutida, porque o importante foi zerar os pecados
daquele conjunto. Garantem que temos só o que pedimos e nascemos porque
quisemos. Mas não encontramos essas orientações em O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Nas
questões 330 e sequentes os Superiores informam que há espíritos que nem
mesmo sabem que existe a reencarnação. Como poderiam pedir para encarnar e
determinar as provas e expiações? Perigoso fazer afirmações precipitadas e
generalizadas. Falta ainda em muitos Centros o estudo metódico, dinâmico e
participativo das obras básicas. As casas tem que valorizar este trabalho.
Ensinam que devemos ser pacientes, fraternos, mas esquecem de dizer que a
auto-melhora inclui alterar tendências e remover vícios de caráter. (...)"
Orson Peter Carrara
Artigo publicado originariamente no jornal Verdade e
Luz, edição de abril de 1997.
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A busca da razão
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